sábado, 9 de abril de 2011

O Arrependimento Ineficaz - por Jim Elliff

O crente em Cristo é uma pessoa que se arrepende durante toda a sua vida. Ele começa e continua a vida cristã com arrependimento (ver Rm 8.12-13). O rei Davi cometeu graves pecados, mas, diante da repreensão do profeta, sentiu-se abatido, porque era uma pessoa que se arrependia de todo coração (2 Sm 12.7-13). Pedro negou a Cristo três vezes, porém sentiu remorsos por três vezes, até que se arrependeu chorando amargamente (Mt 26.75). Todo crente é chamado de .penitente .; todavia, ele tem de ser um .penitente. que se arrepende constantemente. Em suas instruções referentes a disciplina da igreja, a Bíblia pressupõe que todos os verdadeiros crentes possuem uma natureza caracterizada por arrependimento. Alguém que demonstra indisposição para arrepender- se diante da amável disciplina da igreja deve ser considerado .gentio e publicano. (Mt 18.17).
O que significa arrependimento?
Arrependimento é uma mudança na maneira de pensar em relação a Deus e ao pecado; é uma conversão íntima do pecado para Deus, uma conversão conhecida pelo seu fruto . a obediência (Mt 3.8; At 26.20; Lc 13.5-9). Arrependimento significa odiar aquilo que antes amávamos e amar aquilo que antes odiávamos, significa uma mudança de caminho, do irresistível pecado para o irresistível Cristo. A pessoa que verdadeiramente se arrependeu é levada a depender de Deus. A fé é sua única opção. Quando ela reconhece que o pecado a fez tropeçar, Deus a levanta (Mt 9.13b). O arrependido terá confiança em Deus ou sentirá desespero. A convicção de seu pecado ou o libertará, ou o consumirá.
O religioso freqüentemente se ilude em seu arrependimento. O crente pode até cometer um pecado gravíssimo, mas permanecer deleitando- se no pecado e achar confortável o ambiente do pecado é um sinal mortífero, pois no céu só existem penitentes. Se pudesse, aquele que ilude a si mesmo quanto ao arrependimento poderia considerar se o pior do pecadores, mas a sociedade não o permite. Ele pode tolerar e mesmo ter comunhão com aqueles que professam ser crentes e pastores mundanos, mas não deseja a comunhão santa ou o fervor da adoração santa. Se ele não tolera permanecer no culto por alguns minutos, considerando-o demorado, como ele se sentirá durante algumas miríades de anos na eterna adoração, no céu? Ele deseja um céu de facilidade e recreação, equivalente a férias contínuas. Mas um céu de santidade seria um inferno para esse tipo de pessoa. No entanto, Deus é santo e está no céu. Ele não pode ser culpado por mandar o ímpio para o inferno, apesar de sua mais habilidosa confissão de ser crente (Hb 12.14).
Quais os substitutos do verdadeiro arrependimento?
1. Você pode reformar suas atitudes sem o arrependimento no coração (Sl 51.16-17; Jl 2.13).
Isto é uma grande ilusão, visto que o amor ao pecado ainda permanece no íntimo de tal pessoa (1 Jo 2.15-17; At 8.9-24). Os fariseus eram hábeis nesse tipo de arrependimento (Mc 7.1-23). O problema do homem é o seu próprio coração. Uma pessoa pode demonstrar retidão em seu comportamento e estar condenada por causa de atitudes de seu coração e por causa de ações hipócritas que têm o objetivo de satisfazer a si mesma. Aquilo que procede de um coração perverso jamais é bom. .Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco a fonte de água salgada pode dar água doce. (Tg 3.11-12).
2. Você pode sentir a emoção do arrependimento sem possuir o efeito do verdadeiro arrependimento.
Isso é um tipo de amnésia. Apavorado, o pecador contempla-se no espelho, mas logo se retira, esquecendo- se do tipo de pessoa que ali contemplou (Tg 1.23-24). É verdade que o arrependimento inclui emoções sinceras, afeições para com Deus e ódio ao pecado. Intensa tristeza pode, com razão, fluir do íntimo do pecador (Tg 4.8-10). Porém, existe uma emoção temporária naquilo que se parece com o arrependimento; esta emoção, sendo de pouca duração, é incapaz de manter um comportamento de retidão na longa jornada da obediência. Sua tristeza talvez até permaneça por bastante tempo; porém, se não chega ao arrependimento, é uma tristeza segundo o mundo, é uma morte viva ou algo pior do que isso (2 Co 7.10); é a uma velha ilusão. Judas sentiu esse tipo de tristeza, mas .retirou-se e foi enforcar- se (Mt 27.5).
3. Você pode confessar os termos de um verdadeiro arrependimento e jamais arrepender-se (Mt 21.28-32; 1 Jo 2.4; 4.20).
A confissão por si mesma não equivale ao arrependimento. Pode ser apenas movimentação dos lábios; o verdadeiro arrependimento move o coração. Reconhecer um hábito como pecaminoso aos olhos de Deus não é o mesmo que abandoná-lo. Embora sua confissão seja honesta e emocional, não será suficiente, se manifestar apenas fingimento e não uma verdadeira mudança de coração. Existem pessoas que confessam ter-se arrependido somente por exibição, pessoas cujo arrependimento é apenas teatral mas não autêntico. Se você demonstra ter-se arrependido apenas para ter uma vida de sucesso, não ser á bem-sucedido em seu arrependimento. Sua confissão humilde se tornará em pecado de arrogância. Saul fez uma confissão exemplar (1 Sm 15.24-26); no entanto, após sua morte foi para o inferno. Arrepender se somente .da boca para fora. não é o verdadeiro arrependimento.
4. Você pode arrepender-se por medo do juízo e não por odiar o pecado.
Qualquer pessoa tende a deixar de pecar, quando é apanhada no pecado ou está relativamente certa de ser apanhada, a menos que haja insuficiente punição e vergonha associadas com o pecado (2 Tm 1.8- 11). Quando existem prejuízos suficientes para atrair-lhe a atenção, ela corrigirá seu comportamento. Se este é todo o motivo de seu arrependimento, tal pessoa realmente não se arrependeu. Isto é uma obra da lei, mas não da graça. As pessoas podem ser controladas pelo temor, mas o que Deus exige é uma mudança de coração. Acã admitiu seu pecado, após ter sido apanhado nele, mas, de outra forma, não teria se arrependido. Seus ossos se encontram no vale de Acor; sua alma, com muita probabilidade, está no inferno (Js 7.16-26).
5. Você pode falar publicamente contra o pecado, à semelhança de alguém verdadeiramente arrependido, sem jamais ter se arrependido no íntimo (Mt 23.1-3).
Seus lábios não podem mudar lhe o coração. Seu pecado é semelhante a uma prostituta. Em público, você fala contra ela; porém, a abraça em seu quarto. Ela não se importa em ser combatida publicamente, se em secreto pode conquistar toda a sua atenção. .Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. (Tg 4.4).
6. Você pode arrepender-se fundamentalmente por causa de benefícios temporais e não por causa da glória de Deus.
Para aqueles que se arrependem existem benefícios, porém o egoísmo não pode ser a motivação final do verdadeiro arrependimento. O egoísmo é uma carcaça sem vida e fétida que precisa ser jogada fora. Você deve se arrepender, porque Deus é nossa reverente e digna autoridade, mesmo que não obtenhamos qualquer benefício. De fato, nosso arrependimento pode aparentar trazer-nos mais perdas do que os ganhos adquiridos em nosso pecado (Mt 16.24-26; Fp 3.7-8). Isto é prova do verdadeiro arrependimento.
7. Você pode arrepender-se de pecados menores com o propósito de evitar os maiores (Lc 11.42).
Procuramos acalmar nossas consciências praticando algum tipo de pequeno arrependimento, que na verdade não significa arrependimento algum.
Quando ocorre o verdadeiro arrependimento, todo o coração da pessoa é transformado. Aquele que se arrepende somente pela metade é um homem de coração dividido: parte de si é favorável ao pecado; outra parte, contra este. Uma parte está a favor de Cristo; outra se opõe a Ele. Porém, uma das partes tem de vencer, pois o homem não pode servir a Deus, às riquezas ou a qualquer outro ídolo. O homem amará a um e odiará o outro (Mt 6.24).
8. Você pode arrepender-se de pecados genéricos e não de pecados específicos.
A pessoa que se arrepende de generalidades provavelmente está encobrindo seus pecados (Pv 28.13). Se não existe mudanças específicas, não ocorre arrependimento algum. O pecado tem muitas cabeças, assim como a mitológica Hidra. Não podemos lidar com elas de maneira genérica; precisamos aniquilá-las uma a uma.
9. Você pode arrepender-se por causa do amor aos amigos e líderes religiosos e não do amor a Deus (Is 1.10-17).
Uma pessoa levada ao arrependimento por amor aos amigos ou por respeito a religiosos pode mostrar mudanças, mas, na realidade, não ter feito nada substancial.
Se um homem converte-se do pecado sem voltar-se para Deus, descobrirá que seu pecado apenas recebeu outro nome, estando escondido por trás de seu orgulho. Agora será mais difícil desarraigá-lo por causa de seu subterfúgio. Você tem amado aos homens, não a Deus, e a si mesmo, antes de qualquer outra coisa. A esposa de Ló abandonou a cidade do pecado devido à insistência do anjo e ao amor à sua família, mas olhou para trás. Havia deixado seu coração em Sodoma. .Lembrai vos da mulher de Ló. (Gn 19.12-26; Lc 17.32).
10. Você pode confessar que cometeu certos pecados no passado e não se arrepender do constante hábito de pecar.
Se um homem é sincero, ele é uma boa pessoa em termos humanos. No entanto, não será um homem que se arrependeu até que o pecado seja morto. Se quiser pertencer a Deus, você tem de aniquilar o pecado. .Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. (Rm 8.13). Deus sabe o que você tem feito. O que Ele deseja é obediência (Lc 6.46).
11. Você pode tentar arrepender- se do pecado enquanto conscientemente deixa a porta aberta à ocasião de pecar.
É uma pessoa suspeita aquela que diz: .Eu me arrependo. e não abandona a fonte ou o ambiente daquele pecado.
Embora não possamos mudar algumas situações que despertam a tentação, a maioria delas pode ser evitada. Aquele que não foge do ambiente de sua tentação ainda ama o pecado. Um rato tolo é aquele que faz sua morada debaixo da cama do gato. .Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências. (Rm 13.14).
12. Você pode esforçar-se para arrepender-se de alguns pecados sem arrepender-se de todos os pecados que conhece.
O comerciante aprende a mostrar interesse pelas necessidades de seus clientes, porém esbofeteia a esposa por causa de alguma negligência. Outro dá ofertas à igreja, mas rouba o tempo de seu patrão todos os dias. Todos se orgulham de terem vencido algumas formas de pecado. Entretanto, o verdadeiro arrependimento considera todo pecado como repugnante. Aquele que verdadeiramente se arrependeu odeia o pecado, embora se envolva com mais facilidade em certo tipo de pecado do que em outro. Talvez ele desconheça todos os seus pecados; todavia, aqueles que reconhece, a estes odeia. O arrependimento é algo constante no crente; .O espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. (Mt 26.41).
O arrependimento e a fé andam juntos. O arrependido não tem esperanças de obedecer a Deus sem crer nAquele que é a fonte de toda santidade, o próprio Deus. Ao arrepender- se de seus pecados, ele perde a auto-suficiência. Deus é o santificador (Jd 24-25; 1 Ts 5.23-24; 1 Pe 1.5). O arrependimento é um dom de Deus (At 11.19; 2 Tm 2.25) e um dever da parte do homem (At 17.30; Lc 13.3.). Você saberá se o arrependimento lhe foi outorgado através do praticá-lo (Fp 2.12-13). Não espere; busque-o urgentemente. .Sê, pois, zeloso e arrepende-te. (Ap 3.19). Procure com ardor o arrependimento e você o achará; esqueça-o e perecerá.

Pr. Jim Elliff é o fundador e presidente da organização Christian Comunicators Worldwide (CCW). Obteve seu mestrado pelo Southwestern Baptist Theological Seminary. É membro da diretoria da FIRE (Fellowship of Independent Reformed Evangelicals) e é fundador do ministério Christ Fellowship, uma igreja constituída de congregações nos lares; é autor de vários livros, alguns deles publicados em português pela Editora Fiel. Jim é casado com Pam e o casal tem três filhos.

Salvar-se ou Desviar-se. Arrepender-se ou Perder-se - Por Daniel Souza (1ª Parte)

A) A SALVAÇÃO E O REINO DE DEUS
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." (Ef.2.8,9)
Este é um dos textos mais conhecidos e usados para se ministrar sobre salvação, porém, não é o único a abordar este assunto tão importante.
Esta é a palavra de Deus, e assim, não deve ser negligenciada. Ela é digna de toda aceitação. Porém, outros textos abordam este mesmo assunto, e, como também são palavra de Deus, são dignos de toda aceitação. A PALAVRA NÃO SE CONTRADIZ, SE COMPLETA.
O próprio Efésios 2.8,9 se completa no verso 10. A fé sem obras (e boas obras), é morta; não vale nada (Tg.2.14-26).
VEJA OUTROS TEXTOS:
"Se com tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo." (Romanos 10.9)
Obs. Êxodo 20.7 = Rm.10.9
Não há salvação sem o governo de Cristo
"Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo." (Mateus 24.13 / ver Lc.21.19) - não há salvação sem perseverança
"e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5.9) - não há salvação sem obediência
"Ora, é para esse fim que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis." (1Timóteo 4.10) - não há salvação sem fidelidade a Deus
"E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?" (1 Pedro 4.18) - não há salvação sem aperfeiçoamento (negar-se; cruz, etc.)
"Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e achará pastagens." (João 10.9) - não há salvação sem porta do reino
DEUS QUER QUE LEVEMOS ESTE ASSUNTO A SÉRIO
A salvação completa se consumará no futuro. Devemos nos preparar para dois momentos radicais que vão antecedê-la e cooperar para sua consumação: a morte e / ou arrebatamento
Por isso a bíblia diz:
"...desenvolvei a vossa salvação com tremor e temor..." (Fl.2.13) - salvação é um processo (Fl.1.6) - justificação, santificação e glorificação.
O apóstolo Pedro disse:
"...portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação" (1Pe.1.17)
Temor = reverência; respeito à presença de Deus. Portar-se com temor significa: ter consciência do preço que Deus pagou para redimir-nos (v.18,19); e ter consciência de sua natureza, que deve ser nosso padrão de vida (v.13-16 / Hb.12.10)
A igreja que participará do arrebatamento é formada de pessoas que temem a Deus (At.2.43 a)
SÃO MAIS OS SALVOS OU OS PERDIDOS?
Os homens expressam várias opiniões sobre a salvação, mas o que Jesus diz sobre ela?
Alguém perguntou para Jesus: "SENHOR, SÃO POUCOS OS QUE SÃO SALVOS?
Respondeu-lhes: esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão." (Lucas 13.24)
"Entrai pela porta estreita, larga (fácil) é a porta e espaçoso (fácil) o caminho que conduz para a perdição e são muitos (talvez a maioria) os que entram por ela,
porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela." (Mateus 7.13,14)
Vejamos os exemplos que a bíblia nos dá:
Sodoma e Gomorra (Gn.19) - salvou-se Ló e sua casa (seus genros foram proclamados mas escarneceram e sua mulher perdeu-se no caminho)
Obs. Salvação pela obediência à palavra do Senhor através dos anjos
Raabe, em Jericó (Js.6) - salvou-se ela e seus parentes
Obs. Salvação pela obediência à palavra dos espias
Noé e seus contemporâneos (1Pe.3.20) - salvou-se Noé e sua casa
Obs. Salvação pela obediência à palavra do Senhor e pela perseverança (100 anos de espera?)
- A SALVAÇÃO NÃO CONSISTE NO QUANTO TRABALHAMOS PARA DEUS E SIM NO QUANTO DEUS TRABALHA EM NÓS
Veja Mt.7.21-23; 24 e 25
- A SALVAÇÃO NÃO CONSISTE EM APARÊNCIA PIEDOSA, MAS NA PRESENÇA, NO PODER E NA RENOVAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
Veja as virgens loucas de Mt.25; e também Rm.8.9; 2Tm.3.5
- A SALVAÇÃO NÃO CONSISTE NA APARÊNCIA DE IGREJA E SIM NA APROVAÇÃO DE JESUS
Veja as 7 igrejas no Apocalipse: somente 2 receberam aprovação imediata de Jesus: Esmirna e Filadélfia / e Jesus ainda ordenou fidelidade até a morte (Ap.2.10b); e conservação do que tinham (Ap.3.11)
B) O PERIGO DO DESVIO
Desviar-se de Deus e de sua vontade significa desviar-se da verdade e abrir mão da vida. Esta atitude tem como triste conseqüência a interrupção do processo da salvação.
Interromper explica melhor que perder.
Convertido é aquele que converge para o alvo. Desviado é o oposto disso.
Existem dois tipos de desviados: o que se afasta da verdade e o que opta pelo engano. Ambos estão perdidos. Porém aquele pode ser restaurado; este (apóstata), creio que não.
Compare e medite em alguns textos com forte ênfase na apostasia e rebelião ativa contra Deus (1Tm.4.1; 2Tm.4.3,4; Hb.6.4-6; 10.26-31)
Lembremos da blasfêmia contra o Espírito Santo e também do pecado para a morte, como disse João (1Jo.5.16-18 / toda injustiça é pecado - consciente ou inconsciente, porém, o pecado consciente trás conseqüências e juízo mais severo).
DEUS NOS JUSTIFICOU, ESTÁ NOS SANTIFICANDO E NOS GLORIFICARÁ.
Nós estamos no segundo aspecto: santificação. Justificados, temos que prosseguir na santificação até sermos glorificados (recebermos a redenção / restauração do nosso corpo - sermos como Jesus Rm.8.22-25; 1Jo.3.2,3 ® os dois textos usam a palavra esperança - ainda falta um aspecto da salvação)
Por isso a palavra nos adverte:
"...aquele que perseverar até o fim..." (Mateus 24.13)
"todavia, o meu justo viverá pela fé, e: se retroceder, nele não se compraz a minha alma.
Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma." (Hebreus 10.38,39)
A BÍBLIA TRÁS VÁRIOS ENSINOS SOBRE A SITUAÇÃO DE UM DESVIADO:
"Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado, salvará da morte a alma dele, e cobrirá multidão de pecados." (Tg.5.19,20);
"Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro. Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça, do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado" (2Pe.2.20,21);
"E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida - salvai-os, arrebatando-os do fogo..." (Jd.22,23)
"...para que não se extravie o que é manco, antes seja curado." (Hb.12.13)
O novo e o velho testamento se unem na mesma revelação. Veja:
"Também quando o justo se desviar da sua justiça...no seu pecado morrerá, e suas justiças que praticara não serão lembradas..." (Ez.3.20; 18.24)
Obs. Deus não se lembra dos pecados do arrependido e nem da justiça do desviado.
Não basta começar bem. A vida cristã é uma carreira. Temos que começar e terminar bem a carreira que Deus nos propôs.

No amor de Jesus,
 Daniel Souza.

domingo, 3 de abril de 2011

A Natureza da Verdadeira Adoração - Por Geoffrey Thomas

Olá amigos! Num tempo onde ouvimos tanto falar em adoração e em adoradores, onde se vendem milhões de cd's e livros sobre esse assunto todos os dias, eu venho a alguns anos meditando sobre o que é realidade e o que é modismo sobre isso! Eu sei que sempre que Deus começa a restaurar algo no meio da igreja, sempre que uma verdade está sendo esclarecida ou revelada pra nós, o Diabo lança muitas mentiras ou "meias verdades" diante de nós, para confundir e bloquear o entendimento de todos quanto puder! Precisamos estar ligados naquele que é a verdade, e conectados com o Seu Espírito, que foi enviado para nos guiar em toda a verdade!
Encontrei esse artigo de um homem de Deus chamado Geoffrey Thomas, falando sobre alguns fundamentos e princípios básicos para que possamos entender e experimentar a verdadeira adoração. Me edificou bastante e espero que faça o mesmo com você! 
Comentem depois o que acharam e o que Deus falou com vcs através dele, ok?! 
Shalom!




1. A verdadeira adoração é prestada a Deus somente por aqueles que nasceram do Espírito de Deus. “Aquele que é nascido da carne, é carne”, disse Jesus, e, portanto, toda assim chamada adoração feita por pecadores não regenerados é carnal. Somente um coração regenerado pode cantar a nova canção (Salmo 40:3).


2. A verdadeira adoração só pode ser realizada através do Espírito Santo, “Os verdadeiros adoradores adoram o Pai em espírito”, disse Jesus, e, portanto, unicamente através da iluminação que o Espírito concede a nossas mentes, e os sentimentos dela produzidos em nossos corações é que a nossa adoração pode ser edificante para nós e agradável a Deus. Os dons de liderança concedidos pelo Espírito a pastores e mestres são uma parte essencial da adoração pública.


3. A verdadeira adoração é estruturada pelas Escrituras. “Os verdadeiros adoradores adoram...em verdade”, disse Jesus. A Bíblia nos revela o Deus a Quem devemos adorar e como devemos fazê-lo: “com reverência e santo temor”. As Escrituras produzem a atmosfera e fornecem os temas, as orações, os louvores e a pregação. Dessa forma, possuímos um padrão para conhecer o que é certo e o que é errado em tudo o que é falado e cantado. Desfrutamos, também, uma maravilhosa liberdade de todas as tradições e artefatos que são introduzidos por homens não espirituais, na inútil tentativa de “tornar” a adoração mais importante e “significativa”. A verdadeira adoração é essencialmente simples.


4. A verdadeira adoração é centralizada em Deus. Não é centralizada na “inspiração”, tampouco nos sentimentos; nem mesmo é centralizada em Jesus –– não somos adoradores só de Jesus. Ela se centraliza no Pai. Disse Jesus: “os verdadeiros adoradores adoram o Pai”. Naturalmente, o Pai só pode ser adorado através do Filho e o objeto da nossa adoração é a Divindade como um todo: Pai, Filho e Espírito Santo. Certamente nós adoramos a Jesus, mas é errado adorarmos somente a Jesus e torná-lo o centro da nossa adoração, negligenciando o Pai.


5. A verdadeira adoração surge a partir de um contínuo andar com Deus. Um homem que dificilmente pensa em Deus durante os seis dias da semana, não está apto a adorá-lo corretamente no sétimo dia. Se tal pessoa fala quanto está se “regozijando” na adoração, alguma coisa está errada com ele! Ele está se entretendo ou está recebendo aquela vaga sensação de desafio que o homem natural desfruta. Por outro lado, em meio à verdadeira adoração, tal pessoa deveria sentir quanto está afastada de Deus e sentir uma tristeza santa por sua negligência para com a glória do Senhor.


6. A verdadeira adoração requer preparação. Um homem não pode simplesmente achegar-se à presença de Deus sem qualquer preparação de coração e alma, e esperar, então, por uma “adoração instantânea”. Davi disse: “Ao meu coração me ocorre: buscai a minha presença; buscarei, pois, Senhor, a Tua presença” (Salmo 27:8). A verdadeira adoração, no dia do Senhor, surge de uma mente preparada para Deus, encorajada por uma oração ardorosa pela bênção do Senhor sobre a noite do sábado e a manhã do dia do Senhor.


7. A verdadeira adoração deveria ser acompanhada pela meditação. Eis por que exortamos as pessoas a cuidarem da maneira com a qual empregam o seu tempo após o término do culto. Todo o proveito advindo da exposição e aplicação da Palavra de Deus pode ser destruído. A graça é uma planta delicada, pode ser facilmente danificada. Se queremos aproveitar da adoração prestada, isso deve ser feito por meio de uma tentativa verdadeira de reter a principal lição da pregação.


8. A verdadeira adoração é sempre um produto e uma perspectiva da grandeza de Deus e da nossa pequenez. O profeta Isaías vê a grandeza de Deus e clama: “Ai de mim! Estou perdido! porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Isaías 6:5). João, na ilha de Patmos, vê o Senhor e nos diz: “Quando O vi, caí a seus pés, como morto” (Apocalipse 1:17). Qualquer coisa de novo que introduzimos na adoração, que não tenha como objetivo exaltar a Deus, é simplesmente uma concessão ao desejo por novidade que, caracteriza todos os homens naturais.


9. A verdadeira adoração sempre é aceita por Deus. Devemos ser muito cuidados para não abrigar pensamentos que inferiorizem a nossa adoração! Expressões depreciativas, tais como aquelas que descrevem a adoração como um “sanduíche de hinos”, somente encorajam a atitude que revela que nossa adoração é forma, exterior e sem liberdade e que, se nós estivéssemos realmente adorando, então deveríamos ter barulho, liderança espontânea e excitação. Na realidade, na verdadeira adoração, as pessoas não ficam sempre sentadas na ponta dos bancos imaginando quem será o próximo a dizer ou fazer algo inesperado. Não, eles não devem concentrar-se muito nos meios de adoração; seus pensamentos devem estar centralizados em Deus. A verdadeira adoração é caracterizada pelo esquecimento de si mesmo e pela ausência de qualquer concentração no homem. O publicano permaneceu em pé, distante, abaixou sua cabeça e orou: “Ó Deus, sê misericordioso comigo, pecador”. Em nossos cultos, dirigidos pelas Escrituras e dependentes de Cristo, estamos verdadeiramente adorando a Deus; não deixamos simplesmente que as coisas caminhem, mas unicamente queremos adorar; nós adoramos o Deus vivo em espírito e em verdade, sabendo que o Pai está buscando ativamente tais pessoas que O adorem! Nós não cremos que todas essas novas ênfases na espontaneidade e na condução da adoração por homens, mulheres e jovens nos esteja levando a uma conscientização maior sobre Deus e à verdadeira adoração. Pelo contrário, existem abundantes evidências de que a adoração se encontra em declínio. Consideremos, por exemplo, a mudança em nosso modo de nos endereçarmos a Deus, o que tem ocorrido nos últimos vinte anos.
Será que isso representa um progresso e um amadurecimento no culto e oração pública? O que será que significa essa nova linguagem utilizada para orarmos: “Nós só queremos Te adorar, Te louvar”; “Somente a Ti, Jesus, queremos adorar”? As frases truncadas e curtas podem ser comparadas desfavoravelmente com os argumentos bem construídos e confiantes, acoplados com a reverência constante observadas nas orações das gerações anteriores.


10. A verdadeira adoração tem o seu clímax no dia do Senhor. A liberdade que o povo de Deus desfruta sob a nova aliança não lhes dá o direito de se reunirem somente quando se sentirem conduzidos ou dirigidos a fazê-lo. Na igreja apostólica, a adoração tinha períodos pré-determinados para ocorrer. No primeiro dia da semana eles se reuniam para partir o pão, ouvir a Palavra de Deus e recolher as ofertas (Atos 20:7; 1 Coríntios 16:2). Mesmo que eles não sentissem o mesmo ânimo para realizar essas coisas naquele dia e se sentissem mais inclinados às coisas religiosas no terceiro dia, por exemplo, era no primeiro dia que eles deviam reunir-se para adorar. O mesmo pode ser dito hoje. Nós não somos “Adventistas do quinto dia”, daqueles que se reúnem na quinta feira, à noite, e nos orgulhamos das bênçãos maravilhosas e da fantástica comunhão quando o Senhor “realmente” se reúne com dez de nós. Não, nós devemos reunir-nos no Espírito, no dia designado, o dia do Senhor, e com todo o povo de Deus.
“Podemos muito bem dizer que adoramos a Deus, ainda que não sejamos perfeitos. Porém, não podemos dizer que O adoramos, se nos falta sinceridade”. (Stephen Charnock)

“Nós não vamos à igreja para adorar, porque a adoração deveria ser a atividade e atitude constantes do cristão dedicado. Nós vamos à igreja para adorar pública e corporativamente”. (John Armstrong)

“Muitos vêm ouvir a Palavra somente para satisfazer seus ouvidos; eles apreciam a melodia da voz, a doçura suave da expressão, a novidade do conceito (At.17:21). Isso é amar mais o enfeite do prato do que o alimento em si; isso é o mesmo que desejar mais agradar a si mesmo do que ser edificado. É o mesmo que uma mulher que pinta o seu rosto e se esquece de sua saúde”. (Thomas Watson)

“Deus não pode ter concorrentes! Somente Ele deve ser louvado”. (John Armstrong)


Keith Green - Your Love Broke Through - Legendado

sexta-feira, 1 de abril de 2011

United Pursuit Band - EP


Descobri essa banda a alguns dias atrás e tenho sido muito edificado pelos álbuns deles! Um rock/worship, com pitadas de folk e indie também, tudo com um frescor bem legal! As letras são bem verticais, devocionais... Um daqueles álbuns que pode ser usado na prática de Mt 6:6! haha
Esse álbum em específico, "EP", é o que tenho ouvido mais, porém todos que ouvi deles até agora são muito bons, recomendo!

Um Chamado Para Oração Pessoal (Parte II) - Por Ralph Martin



LOUVOR
Freqüentemente o Espírito incita-nos ao louvor. Uma das características destacadas
da renovação carismática, um dos efeitos principais do batismo no Espírito, é que libera em nós um espírito de louvor a Deus. Já ouvi inúmeras pessoas testificar da maneira como louvaram a Deus dos seus corações pela primeira vez. Orações de louvor podem ser encontradas através das Escrituras e na liturgia dos nossos cultos, mas quão raramente são feitas do coração. Glória a Deus pela liberdade de louvá-lo! É bom louvar ao Senhor mesmo quando não sentimos vontade; os sentimentos muitas vezes virão depois que começamos a louvá-lo com a nossa vontade. Às vezes começando a falar em línguas podemos liberar o espírito de louvor e adoração em nós.
O louvor pode ser silencioso ou vocal. Freqüentemente tem sido útil para mim andar
em volta de meu escritório, onde costumo orar, batendo palmas e cantando. Cantar em
línguas é uma grande forma de louvor a Deus que o Espírito nos dá...

Ter liberdade na expressão do nosso louvor a Deus é importante; raramente será
exatamente como foi no dia anterior. Creio que todo dia no nosso tempo de oração devemos ter um período para louvar ao Senhor, indiferente dos nossos sentimentos. Desconfio que haverá tempos de oração em que não faremos mais nada — nem teremos tempo para ler. Quão bom é o nosso Deus, quão bom é louvá-lo!

ADORAÇÃO SILENCIOSA
Às vezes depois de louvar ao Senhor, ou antes, ou no meio, podemos sentir que seria
apropriado simplesmente ficar em silêncio e aperceber-se da presença do Senhor. É bom
estar em silêncio diante do Senhor. Às vezes é isso que o Espírito está fazendo em nós. Tentar orar em voz alta naquele momento seria entristecê-lo. Às vezes podemos ficar em silêncio durante todo o período de oração, não no silêncio morto da vacuidade ou do sono, mas no silêncio repleto da percepção dele.

“Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa” (Sl 62.1).

“Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus” (Sl 46.10).

Recentemente tive uma experiência que foi uma ilustração notável de como o Espírito
nos dirige em certos momentos a simplesmente nos aquietar e saber que ele é Deus.
Cheguei ao serviço naquela manhã sentindo-me bem mal. Tinha dor de cabeça e sentia náuseas. Eu sabia que deveria tentar manter meu horário regular de oração, porém além do meu mal-estar, o barulho de conversas animadas que vinha dos escritórios adjacentes tornava a concentração quase impossível. Por isso fui para uma sala de depósito por perto e levei uma cadeira para poder me sentar e orar. Eu estava sentindo tanta dor de cabeça que mal conseguia mantê-la ereta, e acabei me inclinando para frente e escorando minha cabeça numa caixa de papelão. Eu quase não conseguia pensar direito pelo cansaço e dor que sentia, mas de alguma forma no íntimo do meu ser tentei voltar-me para Deus e simplesmente apontar, como se fosse, na sua direção. Ao fazer isso, comecei a sentir que ele estava presente, que ele estava chegando e me enchendo. Em poucos minutos, enquanto eu permanecia totalmente quieto, cada vez mais cônscio da sua presença, sem mover-me, incapaz de pronunciar palavras, e sem forças realmente para orar, parecia que ele me confortava com seu Espírito e sua presença. Em pouco tempo a dor de cabeça e a náusea desapareceram, o cansaço se foi, e pude louvá-lo com regozijo e cantar no Espírito. Isso tinha acontecido antes e tem acontecido depois, e parece ser uma das maneiras que o Senhor usa para ensinar-me a ficar quieto e em silêncio, deixando que ele seja Deus.

CONVICÇÃO
Às vezes o Espírito nos fará perceber algo em nossa vida que ele quer que
observemos. Às vezes ele usa o nosso tempo de oração para nos conscientizar de algo que não está certo. Pode ser uma ofensa contra um irmão que precisamos acertar. Talvez seja algo fundamental que permeia nossa vida e é difícil de enxergar por estarmos tão envolvidos. Pode ser uma mudança que deve ser feita nas nossas prioridades ou no nosso horário, ou algo que deve ser mudado no nosso relacionamento com esposa, filhos ou colegas de serviço. O Espírito está lutando para produzir em nós a plenitude da nova criação e há de nos mostrar o que deve ser mudado. Temos de estar abertos a essa obra dele. De vez em quando, tome um pouco de tempo em oração para pedir-lhe que lhe mostre essas coisas e para considerar sua vida diante dele, com o auxílio da sua luz.

Há poucos anos, por exemplo, eu estava orando e comecei a sentir fortemente que
deveria refletir sobre o relacionamento com minha esposa. A área especial do
relacionamento era a minha freqüente impaciência com ela. Senti que o Senhor estava
mostrando-me pelo seu Espírito que eu nunca trazia edificação ou amor quando ficava
impaciente naquela determinada situação, e que eu precisava decidir não reagir mais
daquela forma. Isso produziu uma diferença radical na minha reação a certas situações e resultou numa verdadeira transformação. Coisas semelhantes acontecem periodicamente, e precisamos ficar alertas e ouvir quando o Senhor fala conosco dessa forma.

INTERCESSÃO
O Espírito nos levará a orar por necessidades nossas e de outras pessoas. Às vezes
todo o período de oração será tomado com isso. Em outras ocasiões, o Espírito não nos
permitirá interceder, mas nos orientará a simplesmente louvar.

REVELAÇÃO
Às vezes o Espírito nos revelará uma nova percepção de uma verdade cristã, algo
sobre a crucificação ou a segunda vinda, ou o perdão dos pecados, ou o nosso Pai, ou
sobre a sua pessoa. Pode vir da leitura, ou pode vir diretamente da oração; devemos deixar que ela venha, recebê-la, meditar sobre ela, deixar que ela nos vivifique. Verdades recebidas dessa maneira são uma obra especial do Espírito Santo e produzem maiores mudanças na nossa vida do que vários cursos teológicos sobre o assunto. O Espírito, como Jesus prometeu, nos guiará a toda verdade, e recordará e vivificará em nossas mentes o que Jesus falou. Leve essa nova verdade consigo o dia inteiro, a noite inteira, e a semana inteira; regozije-se nela, dê graças a Deus por ela, compartilhe-a com outros.
Recordo-me como, poucos meses antes do meu casamento, eu estava sentado no
assoalho do meu quarto, orando, e recebi uma impressão distinta de que o Senhor estava mostrando que a minha vida daí em diante precisava ser fundamentada na união perfeita com ele e na união perfeita com a minha esposa. Ele deu-me uma percepção clara que essa seria a base para que a minha vida se tornasse frutífera. Desde então, tenho visto essa “revelação”, que de fato foi o que recebi naquela experiência, produzir fruto muito bom na minha vida e ser provada como verdade absoluta.
Lembro-me também como, alguns meses antes disto, sentado no mesmo assoalho,
orando e pensando sobre uma palestra que eu ia dar para alunos universitários sobre os fundamentos da mensagem cristã, o Espírito de repente começou a dar-me uma nova
compreensão da Trindade — “revelação” esta que tem continuado a ser muito importante na minha vida pessoal e na maneira como tenho experimentado a Deus.

Creio que o Senhor deseja revelar verdades sobre si mesmo e sobre nós para todos
nós. Precisamos estar preparados para “prestar atenção” quando o seu Espírito começa a “nos guiar a toda a verdade” (Jo 16.13).

REGOZIJAR-SE
Regozijar-se pode fazer parte dos elementos de oração já mencionados,
particularmente do louvor, mas também pode ser uma oração distinta em si mesma. Alegrar-se com o que Deus tem feito, o que Deus está fazendo, o que Deus fará, quem ele é, e a sua misericórdia para conosco, é uma forma de oração à qual devemos nos entregar freqüentemente. Às vezes eu ando por volta do meu escritório simplesmente regozijando-me e agradecendo e louvando; outras vezes ando pelas ruas regozijando. É isso que Paulo nos ordena a fazer, não por ser uma boa idéia mas porque temos toda razão para “regozijar-nos sempre”. É isso que o Espírito às vezes nos capacita a fazer de uma maneira especial na oração.

“Naquela hora exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai,
Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as
revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai; e também ninguém sabe quem é o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Lc 10.21,22).

O método de oração pessoal que estou oferecendo é muito simples. Envolve uma
compreensão simples da oração e leitura, e uma estrutura razoavelmente equilibrada,
embora não absoluta ou rígida, para serem usadas em conjunto; uma compreensão razoável da variedade que podemos esperar na nossa experiência de oração; e uma dependência do Espírito Santo para nos guiar quanto à duração deste período e à maneira de oração que seja melhor em cada momento. O Espírito sopra onde quer, mas é útil saber nos posicionar.

Ralph Martin é coordenador de “The Word of God”, uma comunidade cristã
interconfissional em Ann Arbor, Michigan, EUA. Ele também participa como membro do
Conselho Internacional, que dirige o trabalho do Departamento Internacional da Renovação Católica Carismática em Roma.

Um Chamado Para Oração Pessoal (Parte I) - Por Ralph Martin


Jesus, cujo relacionamento com o Pai era o mais íntimo possível, e cuja comunhão
era a mais ininterrupta, (exceto quando ele a sacrificou voluntariamente para provar
desolação e morte por nós), estabeleceu um exemplo notável de retirar-se para passar um tempo a sós com o Pai, até mesmo noites inteiras, e orientou os seus seguidores a fazerem o mesmo. Vemos também como ele deseja que os seus seguidores permaneçam perto dele, dando-lhe apoio e amizade pessoal.

“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e fechada a porta, orarás a teu Pai
que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6.6).

“Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?” (Mt 26.40).

A decisão de entrar num relacionamento mais profundo com ele envolve necessariamente a determinação de passar tempo regularmente, em oração pessoal. Para a decisão ser efetiva, precisa ser concretizada em relação a tempo e lugar. De fato, escolher sabiamente o tempo e o lugar geralmente é um processo que demora a ser
satisfatoriamente concluído, e representa metade da batalha.

A HORA E O LUGAR CERTOS

Achar a hora certa vai exigir um pouco de reflexão e troca de idéias com as pessoas
com quem moramos e trabalhamos. Geralmente, parece que o melhor é escolher um
período diário para oração pessoal como uma das primeiras coisas na parte da manhã. Para alguns, porém, isto não é desejável, nem possível. Para alguns, marcar a hora de oração no período do almoço parece ser o melhor; para outros, uma hora à noite; para alguns a hora pode variar de dia para dia, mas se uma hora diária de oração não for marcada em cada um desses dias, é quase certo que isto não será uma prática regular, e talvez nem chegará a ser observada. Um corretor que conheço levanta-se bem cedo de manhã para orar; um engenheiro aeroespacial ora e lê as Escrituras na sua hora de almoço; um gerente de produção de uma firma de computadores ora depois que as crianças estão dormindo à noite.

A multiplicidade de exigências quanto ao nosso tempo e atenção é tamanha que se
não estabelecermos como prioridade passar um tempo sozinho com o Senhor cada dia, o
mais certo é que não o faremos. Alguns têm uma certa relutância para marcar horários
porque acham que isto representa falta de espontaneidade. Mas se considerarmos qualquer outro relacionamento importante, reconheceremos que no momento em que se torna um relacionamento sério, deixa de ser espontâneo (e casual) para ser comprometido e planejado. Se duas pessoas querem ser mais do que meros conhecidos, requer-se que concordem sobre a hora e o lugar onde possam se encontrar. Se os pais de uma família em crescimento quiserem passar tempo juntos regularmente, é necessário que o marquem, que o planejem, que arranjem uma babá para ficar com as crianças. Idéias românticas sobre espontaneidade são justamente isto: românticas e irreais. Há bastante lugar para a espontaneidade dentro de um relacionamento de compromisso e com horário marcado e regular para ficarem juntos. Pode haver horários extras juntos, sem planejamento, espontâneos. Pode haver espontaneidade dentro dos horários regulares. Mas se não houver uma base de um horário regular, comprometido, não vai haver um relacionamento. Pode ser que houve uma outra época em que a multiplicidade de exigências e a sobrecarga nos sentidos não fosse como em nossos dias (e pode ser também que não houve); mas hoje se não fizermos compromissos e garantirmos o seu cumprimento através de horários planejados, permitiremos que nossa vida seja governada por qualquer coisa que primeiro nos pegar. Geralmente não é o Senhor! Um horário que funciona é um dom do Senhor e uma expressão da sua sabedoria e amor. Tomar tempo para cuidadosamente planejar um horário para oração pessoal (como também para nossas outras responsabilidades importantes) pode produzir muito no sentido de solidificar o nosso relacionamento com o Senhor. Se o seu primeiro horário não funcionar, não desanime. Vale a pena lutar por anos para conseguir um horário certo, se for necessário, tamanha a sua importância.
Achar o lugar certo é também importante, embora não seja normalmente tão difícil
quanto achar a hora certa. Deve ser um lugar onde estejamos confortáveis (nem quente e nem frio demais); um lugar sem muitas distrações; um lugar onde não seremos
interrompidos; um lugar onde seja possível sentar-se, ficar em pé, andar ou ajoelhar-se conforme o Espírito orientar; um lugar onde se possa cantar ou dançar e não só ficar em silêncio. Se o lugar ideal não existe, arranje o melhor possível e Deus o honrará.
Por mais simples que pareçam ser as considerações de hora e lugar, a solução
satisfatória destes assuntos pode resolver muitos problemas espirituais.

UMA ESTRUTURA SIMPLES

Alguns sentem que qualquer espécie de método torna-se irrelevante depois que o
Espírito Santo foi liberado nas suas vidas. Sentem que oração “vem naturalmente”,
dispensando qualquer necessidade de instrução. A maioria das pessoas, porém, apesar de experimentar uma vida renovada ou uma vida nova com Deus no Espírito Santo, encontra problemas e dúvidas na oração e não se satisfaz com o seu progresso. Metade da batalha, mas apenas metade, é regularizar um horário diário e um lugar para orar. Muitos outros problemas surgem da falta de saber como passar um tempo aproveitável em oração. A maioria das pessoas, devido ao seu temperamento ou habilidade naturais, não é capaz de seguir, e nem se interessa facilmente pelos rigorosos sistemas de meditação das gerações passadas. Com a liberação mais ampla do Espírito Santo nas vidas das pessoas, o mesmo rigor nem sempre é apropriado ou útil para elas.

Eu gostaria de sugerir um tempo de oração com uma estrutura simples que permite
bastante variedade e correspondência à direção do Espírito, e ao mesmo tempo oferece
suficiente forma para não deixar a pessoa perdida nos tempos de sequidão. Esse tipo de estrutura vem naturalmente para alguns, mas de maneira alguma para todos. Mesmo
aqueles que já oram dessa forma espontaneamente encontrarão auxílio ao se
conscientizarem do que eles estão fazendo e do porquê, tanto para se prepararem para os inevitáveis dias de provação que virão, como para aprenderam a compartilhar sua
experiência e ajudar outros a alcançar uma vida constante de oração pessoal.

LEITURA ESPIRITUAL
Há um testemunho unânime de cristãos de todos os séculos que oração pessoal deve
ser sustentada pela leitura freqüente das Escrituras e de outros livros que revelem algo de Deus e que estimulem o desejo de conhecê-lo e amá-lo. Leitura espiritual não é necessariamente estudo. O alvo não é saber apenas pelo desejo do saber, ou saber para poder fazer alguma coisa. Num sentido qualquer coisa pode servir para aproximar-nos de Deus, e tornou-se moda, em alguns círculos, falar sobre o jornal como nossa leitura espiritual. O jornal pode casualmente ou secundariamente desempenhar essa função, mas não é o seu propósito primordial. Ler as Escrituras em espírito de oração, ficar à escuta da palavra do Senhor, isto é leitura espiritual. Ler a biografia de um grande homem ou mulher de Deus, com o propósito primordial de aprender como servir a Deus melhor e amá-lo mais, e ser inspirado para este fim, é leitura espiritual. Ler sobre as assembléias da igreja, ou a
formação de conselhos paroquiais, ou as tentativas dos estudiosos de harmonizar as
narrativas divergentes da ressurreição, embora útil e importante, não é leitura espiritual no sentido que estamos usando.
Quando as pessoas falam sobre o seu “tempo de oração”, muitas vezes estão
referindo-se ao tempo que passam em leitura espiritual e oração juntas. Já que as duas são tão intimamente ligadas, esta é uma maneira aceitável de falar desde que tenhamos clareza, sobre como as duas funcionam juntas e qual a distinção entre elas. O perigo de associar as duas atividades sob o mesmo título de “tempo de oração”, evidentemente é que torna-se possível passar a maioria do tempo lendo e pensando do que em oração. Para os nossos fins aqui, vamos aceitar a designação “tempo de oração” como referindo-se tanto à nossa leitura espiritual como à nossa oração explícita, e vejamos como as duas funcionam juntas.

Um método antigo de oração e leitura espiritual consiste em ler vagarosamente e em
espírito de oração uma passagem das Escrituras, dando uma pausa para deixar a oração
desenvolver-se dali, e alternando assim durante todo o período de oração. A regularidade da leitura protege das distrações, e a liberdade para passar à oração, conforme o Espírito dirigir, oferece a liberação necessária. É este método de oração atuante e leitura espiritual conjuntas que muitos têm achado proveitoso e que tem produzido verdadeira santidade...

Uma outra maneira de combinar leitura espiritual com oração seria passar a primeira
metade do nosso período de oração em leitura espiritual e a segunda metade em oração, ou vice-versa. Isto permitiria um desenvolvimento maior da oração através do louvor, adoração, petição, silêncio, ou o que for.
Se nosso período de oração for de meia hora, então quinze minutos podem ser
dedicados à leitura espiritual, e quinze à oração. Se temos uma hora, então meia hora pode ser dedicada à leitura e meia hora à oração. Esta é uma boa regra prática, mas deve ser considerada uma orientação geral e não uma lei fixa. Alguns dias podemos passar todo o período em oração, dependendo de como o Espírito está dirigindo. Algumas pessoas podem regularmente passar menos tempo lendo do que orando. Eu questionaria a atitude de passar o tempo todo lendo a não ser em ocasiões bem raras. O perigo é fazer da leitura espiritual um substituto para a oração. Seja qual for nosso método, é imperativo que deixemos o livro e nos voltemos para ter contato direto com o Senhor. A leitura é um auxílio, não um
substituto...

Não tenho a intenção de sugerir uma ordem para os diferentes elementos de oração
nas nossas devoções — louvor vocal primeiro, depois adoração silenciosa etc. Mas gostaria de indicar alguns dos elementos que devem ser regularmente representados na nossa oração, não porque decidimos incluí-los, mas porque são as coisas que o Espírito sempre anseia fazer em cada um de nós.

Eu ainda acredito...


Eu ainda acredito. Eu sei, de que tanto falar sobre a reforma e a minha revolta com a situação do evangelho aqui no Brasil, muitos acham que eu tenho desistido; desistido dessa geração. Mas, isto está longe de ser verdade. Eu ainda acredito numa geração se levantando que está desligada das coisas desse mundo e que somente consegue ver Jesus e sua causa aqui na terra. Eu não posso parar de acreditar. É o ar que eu respiro. A verdade é que minha fé nunca foi em homens e seus chamados ou avivamentos e nem reformas, mas sim, num Deus que se interessou tanto nesse mundo que sacrificou seu próprio filho para fazer questão que redenção seja uma possibilidade e não somente uma palavra que muitas pessoas não entendem.

Recentemente tenho passado por vários extremos que me levou de novo a questionar a raça humana, mas no meio de tudo isso Deus tem me lembrado de quem Ele é. E assim eu acordo mais um dia sentindo esperança.

Algumas semanas atrás, eu e as minhas filhas fomos a um acampamento de jovens para ministrar e foi muito bom. Mas, uma das coisas que mais me impactou foi quando eu falei de missões. Primeiro eu tenho problemas em me controlar quando falo daqueles que foram antes de nós e morreram levando o evangelho a aqueles que nunca ouviram falar de Jesus. Mas, quando eu falei, “Você pode ser um missionário”, parece que ninguém tinha ouvido isso antes. Era aquele olhar vazio, tipo, “Como?”. E naquele momento eu pensei, “Talvez nunca ninguém tivesse falado isso para eles ou estimulado eles a pensar em perder sua vida assim por Jesus”. E isso me deixou bem marcado, bem triste.

Confesso que essa é a minha birra com a faculdade. Não que os jovens façam, pois pode ser um beneficio no caso de alguns, mas pelo fato que pais e pastores estimulam cada jovem com pulso de fazer faculdade como se fosse algo que vem depois de “Crer, ser batizado e fazer faculdade”.

Eu me espanto com a realidade de que muitos pais, não querem que seus filhos se tornem missionários devido a razões como essas: “Como eles vão se sustentar?” ou “Quero que meus filhos morem perto de mim. Quero ver meus netos”. Já até ouvi uns falarem: “Deus pode chamar outro, mais, o meu não”. Caraca! Isto é atitude de cristão??? Mas, como será que o evangelho chegou aqui? Um dia, num lugar, alguns pais teve que abrir mão dos seus filhos e os deixarem seguir Deus e o que queimava nos seus corações. E sim, muitos deles nunca voltaram para casa. E muitos que voltaram, voltaram dentro de caixões. Com certeza, isso não é o sonho de nenhum pai (exceto talvez eu). Mas, alguém tem que lembrar eles, alguém tem que nos lembrar que é por isso que fomos salvos, para alcançar outros. Cristianismo nunca era para ser algo que temos como posse, segurando e não dividindo com ninguém. Se crer vem pelo ouvir, alguém ter que falar, alguém tem que ir. Jamais vou esquecer aquele olhar.

Meu amigo, Deus pode te usar como missionário. Eu acredito nisso. Eu sonho nisso; uma geração se levantando e abandonando tudo que esse mundo está tentando te vender. Como será? Eu não posso dizer. Mas sei que Deus estará contigo e no fim da sua vida quando encontrar com Ele, você não se arrependerá de ter gasto sua vida em prol do evangelho. Como eu gostaria que todo pai e todo pastor estivesse enchendo a cabeça dessa geração como sonhos missionários em vez de terrestres.

A coisa que me levou a continuar acreditando é que eu conheço alguns jovens e adolescentes que já estão agindo. 62 foram a Zâmbia em julho desse ano e passaram a maior parte de um mês trabalhando com órfãos por causa da AIDS. A minha filha Taylor teve o privilégio de fazer parte desse grupo. Segundo ela, essa viagem não somente mudou a vida dela, mas confirmou o que queimava no seu coração: Missões. O interessante é que ela quer fazer faculdade e eu vou deixar com a minha benção. Por quê? Porque eu acho que é a direção de Deus para sua vida. Ela está planejando se formar em enfermagem. E assim, vai partir para África.

Um amigo meu que nem crente é me perguntou se meu coração estava partido sabendo que eu vou perder minha filha. E na boa, eu tive que pensar um pouco antes de responder. Mas, assim eu falei: “Não. Foi para isso que eu e mãe dela a treinamos para ser. A verdade é que eu não estarei perdendo ela, pois ela nunca foi minha para que eu pudesse segurar. Ela pertence a Deus e minha responsabilidade foi de treinar ela para isso. Eu estou investindo num povo que eu nem conheço, mas Deus conhece”. Então, vou chorar quando ela sair? Sim. Sou humano, amo ela, mas amo mais a Jesus. E agora a sua irmã tem o mesmo papo nos seus lábios. “Quero ser missionária”. O que é um pai deve fazer? Sorrir e agradecer a Deus que os seus filhos estão ouvindo a voz do Senhor.

Falei no acampamento que eu gostaria adotar todos, mas creio que não cabem na minha casa. Mas gostaria olhar nos olhos de cada um de vocês e falar, “Eu ainda acredito”. Eu ainda acredito que Deus pode levantar uma geração que sonha no alcance dos perdidos. Eu ainda acredito um Deus pode influenciar essa geração a fazer algo fora da caixa; algo fora do esperado sonho de trabalhar, comprar, casar e morrer. O meu sonho é que você comece acreditar, que nos olhos não terão mais surpresa ao ouvir que Deus pode te usar. É possível. Deus pode. Eu ainda acredito.



Jeff Fromholz - Geração Benjamim
Jeff e Lisa Fromholz são missionários norte-americanos no Brasil e palestrantes de vários acampamentos e conferências de jovens e adolescentes pelo Brasil e nos Estados Unidos. Pais de Taylor, Tianna e Jordan, possuem os corações voltados para os jovens, que ardem com o desejo de ver a juventude desta nação e do mundo convertendo-se em verdadeiros adoradores de Deus.